segunda-feira, 22 de março de 2010

Princípio.














As lendas não começam sozinhas e, muito menos não terem nenhum fundamento para estas.

Vampiros não são uma exceção a regra.

Beatriz foi aquela que se apaixonou por um humano e revelando segredos – não só seus – da existência de vampiros.

Tudo começou com uma diferença genética, pelo menos é o que parece. Comparando para melhor entendimento, digamos que está diferença assemelhasse como... Um gato é diferente de um tigre. Um humano é diferente de um vampiro.

Consideremos que as existências de vampiros sejam relacionadas a... Um vírus.

Mas, esta história não é para discutir sobre como existiram vampiros ou algo assim. Essa história é de como os humanos souberem dessa existência que com os anos temidos e depois que as lendas viraram realmente lendas para humanos, hoje em dia são passatempos para nós, aqueles que são simples mortais, que tem mortes fáceis. Sim... Para humanos é mais fácil morrer.

Uma jovem camponesa pode dizer, estatura baixa, olhos castanho-claros, pele clara, tão clara como a neve, seus cabelos eram avermelhados, assemelhava-se à cor do sangue.

Concluía-se aos arredores da pacata vila, conhecida hoje em dia como a Transilvânia, que aquela jovem era um mistério, diziam que ela tinha uma doença, pois não podia sair ao sol e assim que o crepúsculo terminava, saía em direção a mansão de um antigo conde, o conde Drácula.

Era conhecido e temido por muitos. Aqueles que não obedeciam as suas ordens eram levados ao castelo e nunca mais eram vistos.

Na realidade a rotina de Beatriz era se manter nos dias claros em lugares onde o sol não lhe atingisse e a noite iria até ao castelo de seu noivo. Sim, Drácula era o noivo dela. Pela imortalidade ela não era a única mulher dele, ele já tinha duas esposas e ela seria a terceira. Todas vampiras.

Ela havia sido transformada por ele, era grata por ter sua vida salva quando a casa de sua família era levada pelo fogo.

Mas esta história se baseia no principio do romance da jovem de cabelos fogo, cujo são naturais.

Um homem de estatura mediana, olhos cor de mel e cabelos loiros, lisos e curtos fora mandado ao castelo.

Era um ladrão, um lindo ladrão, era a refeição da noite. A refeição dela! Como em todas as noites.

Mate e sobreviva. Não é nada incomum do que faz a anos.

Ela entrou na sala, como todas às vezes, sem vontade. Não queria matar, mas se quisesse continuar a caminhar sobre esta terra teria que faze-lo. Uma sina... A sina de qualquer ser noturno que necessitava de sangue para viver.

Percebeu a vítima parada, era de costume ser duas mulheres ou somente um homem. Em suma maioria, Drácula alimentava-se mais do que qualquer vampiro que ele mesmo criará.

Abaixou-se próxima ao humano que ruborizou ao fitar-la. Ela só estava com um vestido branco e pelo tecido leve, transparente.

Ela se excitou ao vê-lo corar. Não ao ver o humano ruborizar por estar envergonhado e sim por conseguir sentir a água na boca e o sangue tão perto que simplesmente a excitava.

Era o seu objetivo. Matar mais um humano.

- Qual seu nome? – Perguntou-lhe. – Soube que mora isolada da vila.

- Beatriz. – Respondeu em um fio de voz, controlando-se para não pular no pescoço dele de uma vez.

Por qual motivo se controlava? Seria mais humana assim? Sentiria como se pudesse ver mais uma vez o sol ou se familiarizar com aquela raça inferior novamente? Poderia de novo... Ser feliz?

A resposta era clara como água. Era não.

Mesmo assim não pulou sobre ele. Continuou a fitar-lo – conflitos internos – tentando desvendar-lhe o motivo de perguntar.

- O meu é Estevan. – Sorriu amarelo. – Posso lhe fazer uma pergunta indiscreta?

Assentiu. Seriam umas de suas últimas perguntas.

- Por que está aqui?

- Porque não tenho para onde ir. – Respondeu percebendo que a sinceridade fervia-lhe mais que a garganta sedenta. – Por que desta pergunta?

- Eu lhe compreendo. – Seu sorriso continuava, isso lhe irritava de uma forma que achava graciosa. – Por isso de suas feições serem tão tristes.

Ela lhe fitou atônica por alguns instantes. Como assim?


- Como assim? O que sabe sobre mim? Quem lhe disse que sou triste? – Fazia as perguntas apressadas e nervosas.

- Vejo em seus olhos. Olhos tão lindos... – Sussurrou. – E tão tristes. É um desperdício.

- Não é de sua conta. – Soltou entre os dentes.

- Irei morrer, não é? Dizem que quem entra aqui nunca mais saí. Mas se for por morrer por mãos tão delicadas, prefiro que seja assim.

Sorriu docemente. Ela retribuiu, agachando-se tão próxima a sua vítima que sentiu o cheiro do sangue invadir-lhe as narinas e suas mãos – sem comando – passaram sobre a face do homem.

- Não são mãos que irão lhe matar, e sim lábios. – Sussurrou, próximo ao ouvido de sua vítima.

Isso fora seu primeiro erro. Sentir arrepios como uma humana, pelo menos, ele retribuiu de tal sensação.

Um suspiro pesado se abateu, ele havia dado aquele suspiro, era um suspiro de contentamento.

- Então morrerei feliz. – Sorriu maroto, percebendo os lábios tão próximos aos seus, como se era de esperar de um galanteador, tomou-lhes para si.

De pronto ela nada fez. Nenhuma reação tinha sido avaliada, ela não esperava isso dele. Aquele cara era louco? Ele estava a beijando? Por que? Como assim?

Depois retribuiu. Foi delicado, ela mordeu o lábio inferior do rapaz e arrancou-lhe sangue. Sangue este que experimentou e gostou.

Queria provar mais, porém se recusou. Afastando-se.

O que foi aquilo?

- Lábios frios os seus. – Disse-lhe como se fosse algo normal. Beijar uma moça do nada não era normal, mas ela bem que gostou.

Ela nada lhe respondeu, só o olhou assustada. O conflito interno recomeçava, matar ou não esse humano, que a beijou de uma forma que ninguém fizera, muito menos o Drácula.

Não este, ela não iria mata-lo.

Controlou-se por um grande período até que soltou as amarras do rapaz e disse-lhe enquanto apontava para uma pequena saída que havia na fresta da parede.

- Suma de minha frente.

Ela havia sido ríspida, mas para ele aquilo era charme. Ele havia gostado do beijo, queria mais daqueles doces lábios delicados e inocentes. Ousou se aproximar novamente, estando a centímetros de distancia dela. Ela não se moveu, estava imóvel feito uma pedra, quando pela segunda vez sentiu os lábios quentes sobre os seus.



Em meio a tanta agitação, não resistiu em lhe morder o pescoço.

Segundo erro, ao ser um ser da noite, se esconda, principalmente, se amar um ser humano... Eles são mais traiçoeiros do que se imagina.

O sangue escorreu, ambos sentiram uma excitação jamais imaginada. Ela sugou-lhe o sangue do rapaz, afoita, desesperada cada vez mais por mais daquele momento de prazer e apreciar aquele doce pecado, que experimentava desta vez de forma inusitada.

Mas freou o ritmo. Iria mata-lo se continuasse.

Subitamente parou, perdendo-se no olhar doce que ele lhe lançou. Era perdição... Um castigo por matar tantas pessoas.

- O que... – Ele sussurrou. – Como conseguiu fazer tal ferida...?

Ela lhe explicou tudo e no fim disse:

- Eu sou assim, um ser que vaga pela noite sem esperanças de algo a mais, que só consegue viver por e para sangue humano. Considero-me um monstro, mas um monstro que faz o que faz para viver.

- É um tipo de canibalismo. – Falou assustado. Depois pensou mais. – Não me importo.

Ela se sobressaltou.

- Como não importa? Estantes antes eu queria lhe matar.

- Mas não fez.

- Mas queria!

- E? – Disse provocando-lhe. – É uma forma maravilhosa de morrer.

- Louco... – Disse em um suspiro.

Ele seria humano e ela uma vampira, cujo nunca iria morrer por coisas simples. Ela não tinha como transforma-lo a não ser que pedisse a Drácula... Mas... Ele iria querer mudar por ela?


Dias depois o relacionamento de Beatriz fora descoberto. Drácula sem piedade por sua traição mandou que ela fosse exposta ao sol. Para queimar aos preciosos raios que tanto se queixava de não conseguir mais presenciar.

E lá... Com as cinzas já guardadas por Estevan, que chorou – Algo que um homem não faria em sua opinião. – tanto que ficou algum tempo esquecido pela humanidade.

Até virar um caçador de vampiros. E sendo assim, conseguiu fazer com que a humanidade soubesse de uma outra existência.

Tão parecidos com seres humanos, mas poderosos, mais fortes, mais rápidos... Era um tipo de “canibalismo”, ficaram conhecidos como vampiros.

Só que Beatriz nunca seria esquecida por seu amado prisioneiro, ele faria de tudo para se vingar de um amor que não pode aproveitar.

Seu alvo era o Drácula.





16 comentários:

  1. Olha, fiquei sem palavras. Realmente muito boa a história...Sua história é bem clara (um texto narrativo-descritivo) e vc sabe administrar bem os detalhes, os adjetivos, a relação tempo-espaço. Tenho ctz q se continuar assim vai longe. Parabéns camille beijãao do seu fã rsrs

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  2. Nooossa.. Muitoo bom camille *------*
    futura escritora será ? parabéns tá ótimo ;DDD

    [letícia]

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  3. Mille, a história tá ótima, amiga. Muito boa mesmo. Sabes que te admiro pra caramba. :D
    Bjs, gata.

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  4. Aeee , maridão marcando presença XD [q]/ Já tinha lido faz uns meses , e to lendo de novo , agora no blog . Como eu sempre falo e você acha que eu to puxando seu saco , c escreve muito , e vai longe . Como eu também falei , qnd lançar o livro , sou o primeiro a comprar [Q]/ Parabens *-* <3

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  5. nossa.. simplismente incrivel.. eu ja tive o prazer de ler algumas obras dessa moça linda ai.. e são realmente incriveis e envolventes.. parabéns realmente muito bom :*
    Luiz (L

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  6. aaaah eu tenho uma amiga escritoooora *--------------*
    Adoreeei DEMAIS a historia Camille !
    Perfeitooona s2
    By: Yuuka/Alice:D

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  7. Muito bom o seu vocabulario
    escreve muito bem.
    enredo bom tambem
    parabens

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  8. Muito bom. /Eujátinhalido.
    Enrolação como sempre mas tá lecal. =3

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  9. Muito bom nee chan!
    Bom demais por sinal! Chamar vc pra disputar uma com a J.K Rowling mmWAHAHHAHA! Sério manda isso pruma editora logo! Quero comprar o meu original autografado!

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  10. foda, tem que ter continuação, se vc fika famosa vai se foda tbm (*¬*), boa sorte com isso, se vc publica um livro eu compro =D

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  11. Apesar da história estar um pouco confusa, ficou phoda.
    A minha pequena, escreve deveras muito bem, e está de parabéns por mais um trabalho. *-*
    Tu sabe que eu sou teu fã hoje e sempre! <3

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  12. Não curto muito esse tipo de histórias, mas passei a me interessar, juro!
    Escreveu de forma brilhante.
    E que venha os próximos (YN). Beijos Rapha.

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  13. huehueueueeuehu,a NAOOO o escritora
    q a poko ta publicando livroo
    vai fundo

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  14. Stephanie Meyer, acabou de encontrar sua concorrente. ahauahauaa
    ótimo Mille *---*

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  15. Que show diva *-*.
    Eu comecei a gostar dessas histórias depois
    que lí as suas [/confesso ;)
    Que você tenha um ótimo futuro com essas histórinhas, e o primeiro livro ta chegando, rs.
    tee amo <3

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  16. ameii.. muito perfa sua historia.. eu amei realmentee..
    beijoos

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